Olivier Terreault e os idosos

Pesquisamos e descobrimos um evento apresentado por Olivier Terreault, a respeito de palhaço e idosos. Eu e mais duas colegas, fomos ao evento sem ter muitas informações e sem entrar em contato com os produtores. Chegando ao local, estava muito animada. Entrei e me deparei com uma linda decoração e muitas pessoas conversando à espera do início do evento.

Quando Oliver entrou na sala, beijando e cumprimentando a todos, fiquei encantada. Tirei muitas fotos do início ao fim. Ao decorrer da apresentação me emocionei bastante com o belíssimo trabalho que têm os palhaços com os idosos.

Ao final, fui abraçar Olivier mais uma vez, tirei fotos com ele e me despedi com um abraço e agradecimentos. Ele pediu que adicionasse ele no Facebook e hoje somos amigos por rede social.

KAROL

Baile dos palhaços

Na sexta-feira, dia 23/10/2015, pude acompanhar um baile dedicado a palhaços na casa noturna Afrodite, no Bairro São Lucas, em Belo Horizonte. Ao chegar ao local, fomos recebidos pela organizadora do evento, Lilian, que já nos apresentou a equipe e organizadores.

Regado à pipoca e algodão doce, minha impressão ao começar a fotografar e conversar com as pessoas presentes era a alegria contagiante logo de cara, com suas fantasias diversas. Entre uma conversa e outra, uma palhaça com o nome Generosa (Maria auxiliadora Vasconcelos), nos contou que é grata por entrar em uma apresentação e ver que ainda existem pais que tiram seus filhos da frente de uma televisão, nem que for por alguns minutos, para ver o seu trabalho. Ela disse que isso é o mais gratificante.

Ao longo da noite conhecemos outros artistas e trocamos contatos para futuras matérias. O que me deixou feliz ao realizar este evento foi a recepção acolhedora destes artistas, demonstrando o tempo todo gratidão e solidariedade ao próximo.

karine

Como queria ter descoberto aquele lugar antes

Apesar de morar a dois bairros de distância, eu não sabia da existência do PlugMinas como um centro cultural. Já havia visto propagandas a respeito na parte de trás de ônibus, mas sempre achei que se tratava de um centro especializado em cursos técnicos, assim como o Senai, que está localizado ao lado do prédio do PlugMinas.

No começo desse trabalho, quando ainda estávamos procurando locais que realizavam aulas de circo, uma colega indicou o Plug falando se tratar de um local que tinha inúmeros cursos que focavam nos diferentes tipos de artes. Marcamos uma visita e fomos ao local. Uma grande surpresa, o lugar era enorme e muito diferente do que eu tinha imaginado, e realmente parecia uma espécie de escola, pois haviam salas de aula comuns. Andando mais um pouco a primeira impressão continuava sendo a que tinha trago de casa: era um centro de cursos técnicos.

Ao conversar com a diretora do local, entretanto, apenas uma coisa me veio em mente: como queria ter descoberto aquele lugar antes. Creio que minha vida estudantil como aluna do ensino médio teria sido bem diferente. Como o local atende apenas estudantes da rede de ensino publica já não podia mais participar, mas o desejo ainda continuava. Andando pelo prédio a vontade só aumentava,  de algum modo todos pareciam à vontade e alegres, haviam fotos e artesanatos feitos pelos próprios alunos em todo o lugar. Ninguém apresentava nenhum tipo de timidez para conosco e nossas câmeras.

O Plug é isso, um local onde você trabalha a si mesmo, não se trata apenas de aprender as técnicas do circo, você aprende a se soltar a se comunicar através dos movimentos. Minha impressão final do Plug foi de que se tratava de um Centro Cultural que descobri um pouco tarde, mas que mesmo assim me trouxe boas lembranças.

 lara

 

Circo Robatiny Spetacular

Ao saber que meu mais novo TIDIR seria sobre a comunidade circense, juntamos o grupo e procuramos todos os circos que estavam em BH. Até que encontramos o Circo Robatiny Spetacular, que permitiu ao grupo que assistisse à apresentação e registrasse o mesmo. Fomos até o circo no domingo, apesar de terem ido bastante pessoas do grupo, só três entraram para registrar as apresentações, as demais realizaram as entrevistas do lado de fora.

 

Cada apresentação do espetáculo me fazia recordar da infância, de quando meus pais me levavam ao circo. E era incrível como cada pessoa que subia ao picadeiro, tinha essa magia de levar a alegria a cada pessoa presente, principalmente as crianças, que contagiavam o lugar com suas risadas.

 

Ao final do espetáculo, entrevistamos Luiz Henrique Pereira de Lima, que cresceu no circo, e aos poucos se tornou malabarista, mágico e trapezista. Luiz contou para a equipe como é a vida de quem exerce atividades itinerantes, e como era sua vida acadêmica enquanto viajava. Fazer essa entrevista foi uma experiência incrível e de muitas descobertas, aguardo ansiosamente pelas próximas entrevistas.

larissa

Saber ouvir o coração

Antes de iniciar o Trabalho Interdisciplinar Dirigido (TIDIR), o circo tradicional era apenas um local de entretenimento, que eu visitava quando estava na cidade, comia pipoca e algodão doce, deixava algumas risadas para trás e ia embora pedindo BIS. Após quatro meses de trabalho, posso dizer que muita coisa na minha perspectiva sobre essa arte mudou, mas, felizmente, as risadas e sair pedindo por mais, não. Descobri nesse universo uma infinidade de coisas que, sem o TIDIR, jamais chegaria ao meu entendimento.

Assim que fora decidido o tema, pesquisei circos, escolas, trupes e grupos circenses em Belo Horizonte. Em uma dessas pesquisas, encontrei o Grupo Trampulim que, com um site fantástico, me deixou com muita vontade de contatar para realizar entrevista e cobrir um espetáculo. Qual foi minha surpresa ao ser respondida via e-mail de forma tão agradável e íntima. Pela primeira vez, em dois meses de trabalho, havíamos conseguido a liberação para realizar a cobertura de uma apresentação.

Juntamente com a aluna Priscyla Fideles, acompanhei os bastidores e a apresentação “Uma Surpresa para Benedita” do Grupo Trampulim, no dia 11 de outubro de 2015, às 11h, no Memorial Minas Gerais Vale. Fomos incrivelmente bem recebidas, e a conversa com Adriana mais pareceu um encontro de colegas do que uma entrevista. Achei o espetáculo engraçadíssimo e fiquei bastante realizada e orgulhosa com todo o material que conseguimos produzir com esse Grupo.

Para mim, essa visita teve um “quê” que a tornou mais especial. Adriana Morales é formada em Jornalismo e hoje trabalha com a arte circense, pois, de acordo com a mesma, soube ouvir o desejo do seu coração. Hoje eu curso Jornalismo exatamente pelo mesmo motivo: eu ouvi meu coração. E depois dessa entrevista posso dizer: ainda bem que eu o fiz.

laryssa

Projeto Valores de Minas prepara alunos para a vida

A palavra que melhor descreve minha experiência durante os meses que me dispus a acompanhar e conhecer a rotina de trabalho dos artistas circenses, com certeza é: Alegria. Quando o tema foi escolhido pelo grupo, confesso que minha primeira impressão foi, logo de cara, que nossos obstáculos seriam imensos, mas até então não havia passado pela minha cabeça o quão gratificante seria este trabalho que, além de me apresentar muitas pessoas maravilhosas com tanta experiência de vida, me mostrou que a alegria destes artistas muitas vezes é encontrada na alegria de seu público.

Um dos lugares mais emblemáticos e lúdicos que pude visitar estava batendo na minha porta, literalmente! O Plug Minas, local onde é realizado o programa Valores de Minas, fica localizado bem perto da minha casa e hoje não consigo entender como eu ainda não o conhecia. Neste programa, crianças e adolescentes de escolas públicas tem a chance de fazer aulas das mais variadas áreas, que incluem: canto, dança, percussão, moda, empreendedorismo, etc. Entre elas, estão também as aulas de circo, que foi o que nos levou a visitar o local.

Em nossa visita pudemos conhecer mais sobre o projeto, através da diretora Simone Sales, por quem fomos cordialmente acolhidas e visitamos todo o local. Mas o que mais me impressionou em toda esta experiência foi que, nesse caso não só o circo como todo o programa, não foca apenas na formação profissionalizante dos alunos, mas principalmente em sua formação como indivíduos. Lá eles aprendem a conviver e aceitar as diferenças, a serem tolerantes e a trabalhar em grupo. Com isso, saem preparados tanto para o mercado de trabalho quanto para a vida.

laura

A arte de levar alegria às pessoas

Ao comentar com um amigo que o meu Trabalho Interdisciplinar Dirigido (TIDIR) sobre tribos urbanas era conviver e descobrir um pouco mais sobre o mundo do circo em BH, ele, de imediato, falou a respeito de uma amiga (Karol Guídio) que trabalhava no circo e que possui uma família totalmente ligada a esse mundo.

O avô dela fundou, há 65 anos, o Kalahary Circus, que segue na ativa até hoje comandado pelo Palhaço Cherosinho. Meu amigo me passou o contato da Karol e agendamos uma entrevista, onde tive total liberdade para perguntar sobre o seu cotidiano.

Ela foi super carismática e prestativa, se mostrando à disposição para outras eventuais perguntas. Karol é nascida e criada no circo, e deixa bem claro que sua vida não seria a mesma se não tivesse tido esse tipo de criação. Com os depoimentos dela, aprendi muito sobre o cotidiano dos artistas circenses e da arte que é levar alegria às pessoas.

LEO

Jogando fora os estereótipos

Escolher apenas um momento marcante durante nossas visitas e entrevistas com MCBH, é extremamente complicado. Quando sugeri o tema circo, inúmeras ideias me vieram à mente e a minha empolgação foi rapidamente captada pelo grupo. É importante lembrar que, antes do trabalho, eu já havia feito aula de circo, portanto sou suspeita ao falar do quão surpreendente este tema pode ser.

Resolvi falar sobre o nosso primeiro contato com o universo circense, que foi com a trupe Sob 6, na qual já conhecia alguns integrantes. Levantamos algumas informações sobre o grupo e a partir daí passamos a definir pautas. Nossa equipe se encontrou com a trupe pela primeira vez na escola de circo Spaço, local onde os mesmos fazem seus ensaios e treinos.

A princípio fomos recebidos por um membro da trupe, meu ex-professor de malabarismo e um grande amigo, Euler Batista. Como era nossa primeira entrevista, estávamos um pouco ociosos sobre como começar a conversa, mas logo o assunto surgiu e tudo fluiu como planejado. Fomos ,então, apresentados aos outros integrantes da trupe e iniciamos uma roda de conversa na qual todas as nossas perguntas foram gentilmente respondidas. Conhecemos um pouco de cada integrante e eles nos deram uma pequena ideia do quanto o universo circense pode ser transformador na vida do artista.

Essa nossa primeira experiência nos impulsionou a buscar cada vez mais histórias de vida envolvendo artistas circenses, foi preciso abrir a mente e nos livrar dos estereótipos para entender o caminho que levou cada um a tal lugar.

priscyla

Apresentação inesquecível

Em uma reunião de pauta com o orientador, surgiu a ideia de entrevistar um idoso que trabalha com arte circense. Pensando em encontrar o protagonista desta matéria, realizei pesquisas de eventos culturais no site da Prefeitura de Belo Horizonte.

Ao ficar sabendo que a Cia. Sol-Riso realizaria uma apresentação no Centro Cultural Pampulha, decidi acompanhar o evento de perto. Após o encerramento do espetáculo, o ator Francisco Dornellas, 70 anos, mais conhecido como palhaço Garnizé, me concedeu uma entrevista. O artista esbanjou carisma e jovialidade, mostrando que nunca é tarde para realizar seus sonhos.

Com as respostas gravadas no aparelho celular, era hora de transcrevê-las no papel para publicar a matéria no Blog. A entrevista promoveu uma experiência divertida e única como repórter, e o resultado foi satisfatório.

xanava