Antes de iniciar o Trabalho Interdisciplinar Dirigido (TIDIR), o circo tradicional era apenas um local de entretenimento, que eu visitava quando estava na cidade, comia pipoca e algodão doce, deixava algumas risadas para trás e ia embora pedindo BIS. Após quatro meses de trabalho, posso dizer que muita coisa na minha perspectiva sobre essa arte mudou, mas, felizmente, as risadas e sair pedindo por mais, não. Descobri nesse universo uma infinidade de coisas que, sem o TIDIR, jamais chegaria ao meu entendimento.
Assim que fora decidido o tema, pesquisei circos, escolas, trupes e grupos circenses em Belo Horizonte. Em uma dessas pesquisas, encontrei o Grupo Trampulim que, com um site fantástico, me deixou com muita vontade de contatar para realizar entrevista e cobrir um espetáculo. Qual foi minha surpresa ao ser respondida via e-mail de forma tão agradável e íntima. Pela primeira vez, em dois meses de trabalho, havíamos conseguido a liberação para realizar a cobertura de uma apresentação.
Juntamente com a aluna Priscyla Fideles, acompanhei os bastidores e a apresentação “Uma Surpresa para Benedita” do Grupo Trampulim, no dia 11 de outubro de 2015, às 11h, no Memorial Minas Gerais Vale. Fomos incrivelmente bem recebidas, e a conversa com Adriana mais pareceu um encontro de colegas do que uma entrevista. Achei o espetáculo engraçadíssimo e fiquei bastante realizada e orgulhosa com todo o material que conseguimos produzir com esse Grupo.
Para mim, essa visita teve um “quê” que a tornou mais especial. Adriana Morales é formada em Jornalismo e hoje trabalha com a arte circense, pois, de acordo com a mesma, soube ouvir o desejo do seu coração. Hoje eu curso Jornalismo exatamente pelo mesmo motivo: eu ouvi meu coração. E depois dessa entrevista posso dizer: ainda bem que eu o fiz.
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